sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Mulher liberta

O facebook, hoje estava cheio de declarações do tipo: "mulher acham horrível ouvir fiu fiu na rua". Sim, é verdade! Entretanto, é uma completa mentira dizer que odiamos quando reparam em nós, poucas são as pessoas que se arrumam para agraciar o próprio ego, até porque, adoramos impressionar, chamar atenção, estar a mais bonita, "sambar na cara das inimigas" ou arrancar aquele "uau" a pessoa certa.
Então, qual é o problema? O real incomodo é a falta do insight, para perceber quando o elogio passa a ser um insulto ou é invasivo, outro é achar só porque uma mulher conseguiu chamar a atenção de um homem ela é obrigada a satisfazê-lo, ignorando sua liberdade, vontade e opinião própria. O ocorrido em ambos os casos deve ser mal visto pela sociedade como um todo, não só pelas mulheres, menos ainda só pelas mulheres vítimas de abusos.
E mulheres, estão certas em chamar atenção, são lindas e não importa o quanto estão arrumadas, no momento em que saem de casa conseguem chamar a atenção de pelo menos um homem, é inevitável. Mas nada nem ninguém tem o direito de burlar a liberdade delas e jamais devem  ceder a simples vontade de outros, mesmo que pressionadas ou foçadas, de saia curta ou longa, arrumadas ou do jeito mais básico de ser, como disse Victor Hugo, escritor francês, "O pior uso que se pode fazer da liberdade é abdicar dela".

sábado, 26 de setembro de 2015

Liberdade questionada

Oi gente!
Sem que estou a um bom tempo sumida e para matar a saudade vou escrever um texto sobre o que está sendo comentado nos noticiários com uma pitada da minha humilde opinião, a qual você pode ou não concordar.

Durante a contra reforma católica muitos europeus fugiram de seus países e vieram para a América em busca, principalmente, de liberdade religiosa. Hoje em dia ainda se busca liberdade de expressão, apesar de estar na constituição como sendo um direito a todo o cidadão, e a luta por ele é longa, um dos casos mais marcantes é o da Revolução Francesa, em que a população foi as ruas derramando sangue para defender o princípio.
Entretanto, parece que ainda não gozamos plenamente do que é um direito a todos e essa semana a Câmara aprovou o Estatuto da família, o qual joga fora tudo pelo qual foi lutado, conceituando família como união entre homem e mulher, desconsiderando as relações homoafetivas. Como se já não bastasse as catastróficas ideias de Feliciano, de propor a cartilha da "cura gay", até parece que é uma doença.
Independente da opinião individual, ao assumir um cargo de representação popular é preciso entender que ao exercer o cargo suas opiniões deixam de valer, passa a ser preciso defender a lei e a governar para um povo. Para isso, em primeiro lugar, é preciso entender você pode ter religião, mas o Estado é laico; segundo, liberdade é um direito fundamental; terceiro, no Brasil vigora um regime democrático, ou seja, independente de quem for pode exercer de igual maneira sua deus direito, incluindo sua fé e orientação sexual.
Além disso, o nosso país conhecido como o local de aceitação da diversidade, sempre houve espaço para todos, hoje ainda tem e o argumento de que casais de homossexuais são incapazes de gerar filhos não é um argumento concreto. Há inúmeros casais de heterossexuais que não têm filhos e ainda muitos casos de crianças na adoção ou sofrendo de abandono que seriam mais bem assistidas lares onde fossem realmente queridas como filhos, coisa que toda criança deve sentir.
Encaremos a verdade de frente, o Brasil é o país da diversidade e deve continuar a existindo e sendo promovida. As leis já vigorantes devem continuar sendo respeitadas, bem como a liberdade de todos.